terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O Estado de S.Paulo: Portadores de hepatite C são contra mudança na compra de remédio


11/01/2011 - 12h25

Para economizar, o Ministério da Saúde estuda comprar de apenas um fabricante a principal droga para o tratamento da doença. Atualmente o SUS oferece duas opções de medicamento. A adaptação do organismo a cada uma delas ocorre de forma diferente.

Saúde estuda mudar remédio contra hepatite C

Ministério deve abrir licitação para compra de medicamento de apenas um fabricante; medida desagrada portadores

Grupos de portadores de hepatice C vão entrar nesta semana com uma representação no Ministério Público Federal contra o Ministério da Saúde. O objetivo é obrigar a pasta a manter, na rede pública, o fornecimento de dois tipos de interferon peguilado - principal droga usada no tratamento da doença.

O SUS oferece atualmente o Interferon Alfa 2a - comercialmente conhecido como Pegasys e fabricado pela Roche - e o Interferon Alfa 2b - chamado Peg-Intron, da Merck Sharp & Dohme. O ministério estuda realizar uma licitação para comprar a droga de apenas um fabricante, a um custo mais baixo.

Embora tenham o mesmo princípio ativo, os dois medicamentos são metabolizados de forma diferente pelo organismo. "Existem pacientes que não respondem a uma droga e se curam com a outra. Portanto, é preciso manter as duas", afirma Francisco Martucci, do grupo C Tem Que Saber C Tem Que Curar.


Procurado pela reportagem, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde informou que as duas fórmulas continuarão disponíveis. "Uma das formulações abastecerá a necessidade nacional, enquanto a outra será adquirida especificamente para completar o tratamento dos pacientes em uso, evitando interrupções, e para atendimento de situações especiais", diz a nota do departamento.

"Claro que seria melhor se o médico pudesse escolher a fórmula mais indicada para cada paciente, mas não acredito que vai aumentar o número de mortes", afirma Juvencio Furtado, da Sociedade Brasileira de Infectologia. Para ele, mais importante é garantir tratamento para os quase 4 milhões de brasileiros portadores da doença, que mata 12 pessoas por dia no País.

O Estado de S.Paulo

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Sou a Silmara, uma pessoa simples, risonha e de bem com a vida! Sou Coordenadora do Blablablá PositHivo, desenvolvido em parceria com a Prefeitura Municipal de Ubatuba, que tem como objetivo levar informações de DST/Aids em escolas e comunidades através do meu depoimento.Como coordenadora de literatura da Fundart criei o Projeto Psiu com a finalidade de descobrir e apoiar novos autores.Fui escritora sobre o Projeto Furnas, em Ubatuba.Tenho 25 crônicas classificadas em Concursos nacionais,inclusive o conto O Menininho Perdido classificado no concurso de Antologia Ponte dos Sonhos, na Alemanha e o poema Brava Gente de Ubatuba em Guadalaraja.Sou autora da cartilha Ambiente Vivo e do livro Flash, Você sabe o que eu tenho? Eu tenho amores, dores,senhores, sabores...Eu tenho atitude.E VOCÊ? Silmara Retti é madrinha do DTPK crew

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