quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Médica que fez cerca de segurança com seringas de sangue com HIV será denunciada ao Conselho profissional















A imprensa segue repercutindo o caso da médica Miriam Walton, de Sobradinho (DF), que, para proteger a casa, criou uma cerca com seringas com sangue supostamente contaminado com HIV. A médica também pendurou uma placa com os dizeres: “Muro com sangue HIV +. Não pule”.

Ortopedista de um hospital público de Paranoá, Miriam afirmou ter conseguido o material na própria unidade em que trabalha. Segundo a médica, a atitude ocorreu depois dela ter sido vítima de vários assaltos.

De acordo com informações do jornal Correio Braziliense, a síndica do condomínio onde a Miriam mora, Vera Barbieri, vai denunciar a ação ao Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal.

A Agência EFE publicou que vizinhos denunciaram o caso à polícia, que respondeu não poder agir “pois se trata de uma propriedade privada e não há nada que configure um crime.”

Em nota enviada à Agência de Notícias da Aids, o ativista Cazu Barros, do Rio de Janeiro, disse estar indignado com a atitude da médica. “Nós pessoas vivendo com HIV e aids, tão descriminados e estigmatizados, não podemos permitir que isso vire rotina”, afirmou. “Se ainda somos agredidos e servimos como chacotas para algumas pessoas é devido a esse tipo de situações que fazem nos enxergar como ameaça à sociedade”, acrescentou.

Segundo informações do site do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, o vírus da aids é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que o HIV possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos, pode tornar-se inativo rapidamente.

Fonte: Agência de Notícias da AIDS



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Ubatuba, Litoral Norte, Brazil
Sou a Silmara, uma pessoa simples, risonha e de bem com a vida! Sou Coordenadora do Blablablá PositHivo, desenvolvido em parceria com a Prefeitura Municipal de Ubatuba, que tem como objetivo levar informações de DST/Aids em escolas e comunidades através do meu depoimento.Como coordenadora de literatura da Fundart criei o Projeto Psiu com a finalidade de descobrir e apoiar novos autores.Fui escritora sobre o Projeto Furnas, em Ubatuba.Tenho 25 crônicas classificadas em Concursos nacionais,inclusive o conto O Menininho Perdido classificado no concurso de Antologia Ponte dos Sonhos, na Alemanha e o poema Brava Gente de Ubatuba em Guadalaraja.Sou autora da cartilha Ambiente Vivo e do livro Flash, Você sabe o que eu tenho? Eu tenho amores, dores,senhores, sabores...Eu tenho atitude.E VOCÊ? Silmara Retti é madrinha do DTPK crew

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